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A atracção terrena

15 de September 2010

A atracção terrena

Fé é a íntima e absoluta certeza da realização dos sonhos, a convicção mental de que Deus cumprirá o que prometeu, por isso está escrito que o Evangelho é loucura para os que se perdem…

Esta certeza absoluta é um dom de Deus e podemos chamá-la de “Ferramenta Divina” usada para as conquistas, sejam espirituais ou materiais. É possível usar a fé para as conquistas materiais sem impedir a espiritual, assim como é possível usá-la para as conquistas espirituais sem impedir as materiais.

Num mundo excessivamente materialista e dominado pelo consumo é muito mais difícil usar a fé para a conquista espiritual. O chamamento para o consumo material tem empurrado os ambiciosos para desejar obter benefícios materiais imediatos, fazendo-os relaxar na conquista do Reino de Deus.

Os ensinamentos de Jesus dizem-nos para buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, ou seja, a ferramenta de conquista deve ser usada em primeiro lugar para alcançar o Reino de Deus e, em seguida, para os seus benefícios.

A razão por que muitos ex-crentes aumentam a níveis alarmantes deve-se à má utilização da fé. Muitos têm a coragem de usar essa ferramenta na conquista dos sonhos materiais, no entanto, não têm a mesma disposição no sentido espiritual, porque os bens materiais atendem às necessidades imediatas, enquanto o espiritual pode “esperar”.

Mas, o que eles não sabem é que os bens materiais dependem do espiritual, assim como o homem exterior depende do seu interior. Se o homem interior vai mal, pior será o seu exterior!

Deus concedeu-nos a fé para conquistar o Reino de Deus e os seus benefícios materiais. E aceitar Jesus como Senhor e Salvador não significa necessariamente ter conquistado o Reino de Deus. Toda a conquista, por menor que seja, requer um mínimo de sacrifício. E qual é o preço para a conquista do bem maior e eterno? Assistir com frequência às palestras? Dar os dízimos e as ofertas? Não roubar, matar, prostituir e adulterar?…

Tudo isto é importante, mas ainda insuficiente porque o custo disso realmente não significa o sacrifício da fé. Para a pessoa se tornar uma cidadã do Reino de Deus é essencial desistir da sua própria vida. Ela não pode entrar no Reino de Deus e continuar comprometida com o Reino deste mundo. Tem que decidir entre um e outro. A conquista do primeiro exige o sacrifício da própria vida.

A fé que transporta ao Reino de Deus requer não só dez por cento, e sim cem por cento! Tudo o que a pessoa é ou pretende ser está interligado à dependência de Deus. É um verdadeiro casamento com O Altíssimo. O sacrifício económico no altar de Deus manifesta uma fé limitada e produz benefícios também limitados. Mas a oferta da nossa vida simboliza a fé ilimitada e, consequentemente, benefícios ilimitados e eternos. E só quem faz isso é vencedor e digno de sentar-se no trono com o Senhor Jesus Cristo.

O seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas

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