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Amigos ou inimigos? (II)

1 de July 2011

Amigos ou inimigos? (II)

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“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;” (Salmos 139-23)

Melhor do que qualquer outra pessoa, Deus sabe quais são os nossos objetivos, os nossos pensamentos e a intenção do nosso coração. Se fazemos propósitos, sacrificamos na Campanha de Israel, Deus reconhece a nossa intenção e, por esse motivo, não pode ficar indiferente! Quando participamos na Fogueira Santa, de espírito, alma e corpo é literalmente o nosso sangue que está a ser derramado. Sangue este, que antes era derramado para o diabo, porém, agora, é depositado no Altar de e para Deus. Com este ato, não somos nós, unicamente, que provamos a Deus, mas Ele também nos prova, pois verifica onde está o nosso coração.

Aliás, este é o nosso maior teste! Revelamos que não pensamos ou estamos ligados ao Senhor apenas quando oramos, estamos na Igreja ou a ler a Bíblia e sim constantemente, no carro, na rua, nos transportes públicos, dentro ou fora das reuniões da Igreja. Fazer o sacrifício na Fogueira Santa é estar ligado a Deus, mas também demonstrar que não só O queremos como estamos inteiramente dependentes d’Ele.

A Fogueira Santa não é apenas uma ideia, uma intenção ou sugestão para resolução de um problema impossível ou a concretização do seu sonho. Ela é um plano de execução do mesmo, pois mostra-lhe não só o que deve fazer, mas também o que deve “ser”, para realizar o seu sonho, no caso, um revoltado, que usa a fé concretizadora. E não pense que somos nós que plantamos essa semente no seu coração que, provavelmente, você e outros estão vindo a tentar arrancar, abafar ou destruir. Se algo tem querido germinar dentro de si é porque a sua visão tem lutado por se expandir, para que você veja que a sua doença não é algo normal; que a miséria em que tem vivido não é a ordem natural da vida e que se sempre foi pobre não significa que terá de morrer pobre!

Pobreza, miséria, vícios, desemprego, dívidas, desarmonia familiar, doenças… nada disto é “normal” e muito menos foi “criado” por Deus. Milhões, no Mundo inteiro, gritam por mudanças, quando o Senhor não promete mudar a vida de ninguém e sim transformar, de facto e de verdade. Por isso, Deus prova o nosso coração, para conhecer a sua verdadeira intenção.

E é desta forma que o Povo que busca a Deus com sinceridade na IURD se torna forte, quando o povo se sente realizado, glorificando, em simultâneo, o Deus a quem serve. E é por isso que lutamos, que fazemos estes movimentos de fé, pois visamos dois objetivos:

Mostrar que o Deus de Abrãao, Isaque, Israel e da IURD, é o Único, Verdadeiro e Vivo Deus, que não é um deus morto, que a Humanidade ainda vê pregado numa cruz.

Que essa mesma Vida (maravilhosa) é transmissível a todos os que estão dispostos a materializarem a sua fé inteligente a traves do seu sacrifício voluntário no Seu Altar.

Por isso, reafirmo que Deus pode provar os meus pensamentos e o meu coração, e o Senhor verá se não há retidão neles. Perfeição não há em mim! Mas retidão o Senhor verá, assim como verá sinceridade, transparência, lealdade, gratidão, amor e temor. E assim como o Senhor verá tudo isto em mim, também o diabo terá que ver, para que saiba que eu sou um dos guerreiros do Senhor dos Exércitos (sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;).

“Vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (24)

Deus reconhece se na pessoa existe algum caminho mau ou intenção maligna e a forma de dar a conhecer isto ao ser humano é o resultado que as suas ações produzem. É precisamente o contrário que vemos a cada Fogueira Santa realizada, ou seja, o fruto das mesmas são os testemunhos. No mundo inteiro, vemos pessoas recuperar, literalmente, a sua vida, através da reabilitação do amor-próprio, da dignidade, da auto-estima e elevando a sua situação de vida a um sucesso que desconheciam ser possível.

Por isso, a Fogueira Santa é tudo menos o fruto de uma intenção pessoal, pois não estou preocupado com o meu futuro, dos meus filhos ou a minha posição na Igreja. Eu vivo para o Senhor dos Exércitos e faço-o com gratidão e ainda que vivesse mil anos à face da Terra, não pagaria um por cento do que o Senhor Jesus fez por mim. E é por isso que eu O sirvo, porque não tenho como pagar ao Senhor e é também por isso que sou grato por tê-Lo conhecido! Eu não tive apenas uma experiência com o Seu Poder ou os Seus Sinais, mas, através do uso do poder da fé, O conheci.

Eu sei que o caminho no qual o Senhor me colocou é o que me conduzirá à vida eterna. Mas, antes de percorrer o caminho da vida eterna, de enfrentar a morte sem medo, porque o Senhor já ressuscitou por mim, eu digo: “Que o meu Senhor dos Exércitos veja o meu ódio consumado!”

Infelizmente, neste mundo, há pastores, esposas, obreiros, evangelistas, membros que estão, literalmente, a ser espancados pelo diabo! Porque falta a materialização do ódio consumado contra o mal, através do sacrifício.

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“Tomara, ó Deus, desses cabo do perverso; apartai-vos, pois, de mim, homens de sangue. Eles se rebelam insidiosamente contra ti e como teus inimigos falam malícia.” (Salmos 139.19-20)

Assim como Deus tem os seus guerreiros, que derramam o próprio sangue por Ele, o diabo também tem os seus ‘filhos’, que são de guerra, e que têm como missão derramar sangue inocente, para satisfazer o seu senhor.

Nós ‘derramamos o sangue’ para fazer o que é certo, para que o povo seja salvo, beneficiado, já os filhos do diabo, todavia, derramam o seu sangue para que o povo seja sofrido, angustiado, oprimido e se rebele contra Deus. O mal utiliza pessoas maliciosas, para que destilem a sua própria malícia a respeito das campanhas, dos propósitos, da oração, da evangelização, ou seja, de tudo o que diga respeito às coisas relacionadas a Deus, provando, assim, que essas pessoas são inimigas d’Ele.

E quem é o malicioso? É aquele que vê as coisas com maldade, com segundas intenções. Não as vê com pureza, justiça e verdade.

“Não aborreço eu, SENHOR, os que te aborrecem? E não abomino os que contra ti se levantam?” (21)

É como se a pessoa dissesse ao próprio Deus: ‘O Senhor não me conhece? Não está a ver a sinceridade do meu coração? Das minhas atitudes? Do meu sacrifício? O meu sangue no Seu Altar? Então, eu provarei ao Senhor! Não aborreço eu, Senhor, os que Te aborrecem?’

E quem são os que aborrecem a Deus? São os ‘homens de sangue’, mas os que derramam sangue inocente, do sofrido, são esses os inimigos de Deus e, consequentemente, meus e seus também. E nós devemos, por isso, odiá-los, não às pessoas, e sim ao diabo. Porque quem está a fazer com que eles derramem o sangue da Humanidade é o próprio diabo.

Se não ‘derramamos sangue’ para Deus, derramaremos para o diabo! Ou seja, se as pessoas não sacrificam para Deus, sacrificam para o diabo. Se não servem a Deus, servem ao diabo. Se não agradam a Deus, agradam ao diabo.
Disse o Senhor Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro.” (Lucas 16.13)
Eu aborreço! Não aceito que uma pessoa derrame o seu sangue por causa de uma doença, da miséria, de um problema familiar, espiritual, de uma deceção sentimental ou por causa de uma maldição hereditária. Não aceito! Na verdade, não só odeio, como aborreço isso! E por quê? Porque estes são seus inimigos (e não abomino os que contra ti se levantam?).
Tanto o homem como a mulher de Deus, odeiam tudo aquilo que é desfavorável e que se levanta contra Ele, seja a miséria, a mágoa, a doença, a separação, a idolatria ou o ocultismo. E eles odeiam, porque sabem que tudo isso também aborrece a Deus.

“Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de facto.” (22)

Talvez você pergunte: ‘mas ódio como?’. Ódio consumado! Pois, simplesmente, não aceitamos! Recorda-se das últimas palavras do Senhor Jesus na cruz? “Está consumado!” (João 19.30). O homem de Deus, que ‘tem o seu sangue no Altar’, também tem estas mesmas palavras na sua boca: ‘O meu ódio contra o mal está consumado!’. E eu não sou revoltado um dia, dois dias, uma semana ou um mês. Eu sou revoltado todos os dias, todos os instantes, todos os segundos.
Por quê? (Aborreço-os com ódio consumado; para mim são inimigos de facto.) Quer dizer, quem são os meus inimigos? Os meus inimigos são os seus e os de Deus e, por isso, eu os odeio. Não às pessoas, mas àquilo que as torna más. Por isso, nada tem a ver com o ser humano, mas o que faz com que a sua vida seja má, seja o egoísmo, a mentira, a idolatria, a miséria ou a separação, eu, simplesmente, odeio!

Observe que quando o homem ou a mulher de Deus não odeiam o que Deus aborrece, passam a ser, também, inimigos de Deus. E quando passamos a ser inimigos de Deus, tornamo-nos amigos do diabo, que é ‘o’ inimigo de Deus!

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Te vejo na IURD, ou nas Nuvens!