A Justiça Divina não é automática?
Disse Jesus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.” Mateus 7:7
Não, ela não é automática.
O Senhor Jesus ensina que a Resposta Divina será dada àqueles que:
1 – Pedem.
2 – Buscam.
3 – Batem.
Em outras palavras, deve haver da nossa parte resistência diante da injustiça, insistência no pedido justo e perseverança na prática do que é justo.
Essas três ações revelam uma fé de qualidade; confiança e atitude perseverante, que ativam a Justiça de Deus na vida da pessoa.
Está escrito:
“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário.” Lucas 18:1-3
Essa viúva representa DOIS grupos de pessoas dentro da Igreja que estão vivendo uma injustiça:
- 1º grupo: aqueles que estão na Igreja, mas ainda não foram batizados no Espírito Santo.
- 2º grupo: aqueles que já receberam o batismo no Espírito Santo, mas estão vivendo uma injustiça em alguma área de suas vidas.
O Senhor Jesus revela que a Justiça Divina não é automática, tampouco vem pelo tempo, pelos conhecimentos Bíblicos ou pelas obras de caridade. Ou seja, o tempo não faz justiça a ninguém.
Assim como a pessoa com sede busca água, como alguém que precisa se abrigar em uma noite fria; quem tem sede de justiça não espera, mas se lança com toda fé no Tribunal do Justo Juiz, que é o Altar do Deus Vivo.
“Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” Mateus 7:8
Essa promessa reforça que a Justiça Divina nunca ignora quem a busca sinceramente. Porque revela que há:
- Sacrifício espiritual (a profundidade da nossa fé, obediência incondicional).
- Sacrifício emocional (despojar-se de traumas, rancores; renunciar a quem ama mais que a Deus, não ouvir nem crer nas palavras negativas).
- Sacrifício material (desapegar-se de bens materiais, como: dinheiro, lugares, conhecimentos).
Essa constância de espírito é o sinal em nós de que Deus cumprirá Sua Justiça em nossas vidas.
“E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente?” Mateus 7:9,10
Até nós, com nossas falhas, sabemos dar o melhor às pessoas que amamos. Quando um filho pede algo necessário, nenhum pai dá algo prejudicial. Se nós, sendo humanos e imperfeitos, entendemos isso, imagine Deus, que é Santo e Justo: Ele não saberá dar o que é bom àqueles que Lhe pedem com fé?
Com certeza! E o que é o melhor de Deus para nós?
O Espírito Santo habitando dentro de nós para nos fortalecer, ensinar, guiar, proteger e usar.
Alguns se perguntam: “Por que ainda não aconteceu comigo?”.
O Senhor Jesus revela na continuação da Parábola da viúva:
“Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. Não fará Deus justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” Lucas 18:6-8
Deus deseja fazer justiça aos Seus escolhidos, mas é injusto pedir a Deus aquilo que mais deseja e não lhe dar o que Ele mais quer, que é toda a sua vida.
Iniciamos o Jejum pela Justiça Divina, abstendo-nos voluntariamente de informações seculares e audiovisuais, para nos concentrar espiritualmente em ouvir somente a Voz de Deus. Esse propósito será por três semanas, e terminará no domingo 13 de julho, ao nos apresentarmos no Tribunal na Terra, que é o Altar de Deus.
Para mais informações, dirija-se à Igreja Universal mais próxima de sua casa.
Nos vemos na IURD ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas
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