Retrospectiva Espiritual do 1º Trimestre
Normalmente, nessas datas festivas, milhares de pessoas ficam deprimidas porque seu ano não está indo como esperavam:
• ainda não superaram os problemas…
• ainda não alcançaram suas metas e objetivos…
• ainda não realizaram seus sonhos…
• Outros, apesar de terem bem-estar social, sentem frustração por mais um ano “perdido” em sua vida amorosa, familiar e espiritual — falta de Paz.
Deus nos explica o porquê:
“Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.“ Ageu 1:6-7
Deus não quer que insistamos em fazer o que não faz bem à nossa alma, nem ao nosso cônjuge, vida, família, Igreja e sociedade…
- “Semeais muito, e recolheis pouco“, quando não atendemos à necessidade principal do nosso ser, que é, antes de tudo, espiritual; os resultados obtidos nunca estarão de acordo com os esforços empenhados.
- “não vos fartais; por mais que tente e até consiga algo, sempre faltará o principal, a satisfação.
- “e o que recebe salário” até trabalha, há oportunidades, esforço, dedicação, mas a pessoa as perde e não há desenvolvimento.
- “num saco furado”, tudo o que faz se torna vão, estraga o pouco ou o muito que recebe, porque o salário, a recompensa pelo trabalho, não se estabelece. Não basta receber ou conquistar, é NECESSÁRIO estabelecer.
- “Considerai os vossos caminhos”, Deus nos convida a refletir, a usar a razão, com justiça sobre a nossa conduta diante de Deus. Se somos fiéis a Ele, como é a nossa conduta em nossa casa, trabalho, empresa, projetos, negócios…
A esperança de ter um ano novo melhor que o velho existe, mas, como?
• O autoengano de pensar ou dizer: “Sou uma boa pessoa”, “Não faço mal a ninguém”, ou esperar de braços cruzados superações e realizações, felicidade, é esperar um final triste. Por quê? Porque não é suficiente desejar, esperar, sonhar… para ser feliz!
Perguntas como: “Por que coisas boas acontecem a pessoas más e comigo tudo dá errado?”.
• Na Passagem Bíblica que lemos, Deus está nos chamando a refletir sobre nossas atitudes.
• Você não está satisfeito com a maneira como seu ano está caminhando? Saiba que é o resultado do que você semeou!
• Não procure a quem culpar… se não estamos satisfeitos com a colheita, devemos mudar a semente e a maneira de semear…
“Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.” Gálatas 6:8
• Semear para a própria carne é fazer a própria vontade, é continuar, insistir no erro, na soberania, ignorando as consequências do pecado. E a consequência sempre será a corrupção —destruição moral, pessoal, física, familiar e econômica.
• Corromper é tirar algo de seu estado real, alterar sua origem ou propriedades. Deus criou o ser humano em perfeição, mas suas atitudes trouxeram corrupção à sua alma.
• As 4 primeiras coisas que perdemos quando semeamos para a carne são:
1️⃣ Paz
2️⃣ Falta de Definição
3️⃣ Força
4️⃣ Certeza da Salvação —Alegria permanente
• Semear para o Espírito é orar mais, meditar mais na Palavra de Deus, jejuar mais, entrar para um dos Grupos da Igreja, ganhar almas, dar seu testemunho e contar suas experiências para as pessoas, na Igreja, na Folha Universal, na TV, na Rádio.
• Quando resistimos à tentação, é um grande feito! Porque assim, semeamos para o Espírito e colher para a vida.
• A Vida Eterna é o fruto de semear para o Espírito já nesta vida terrena. É impossível alcançar a Salvação, a Vida Eterna, semeando para a carne —fazendo nossas vontades.
• Semear é uma atitude consciente. A terra não dá frutos ao acaso, mas corresponde à semente semeada.
• Se você reconhece que semeou mal, significa que não está tudo perdido! Deus está lhe dando hoje, aqui, agora, a chance de começar a semear para o Espírito.
• Você pode começar a semear arrependendo-se, sendo batizado nas Águas por arrependimento (se ainda não o fez).
Nos veremos na IURD ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas