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A falta de constância impede a vitória (cont…)

25 de December 2010

A falta de constância impede a vitória (cont…)

‘E disse: Abre a janela para o oriente; ele a abriu. Disse mais Eliseu: Atira; e ele atirou. Prosseguiu: Flecha da vitória do SENHOR! Flecha da vitória contra os siros! …’ (2Rs 13.17). Quer dizer que enquanto não fizermos o nosso esforço, o nosso sacrifício e não lutarmos as nossas batalhas, não venceremos as guerras!

Você pode até crer em Deus, ter a Bíblia, ser honesto, cristão e rei, enfim, pode ser quem quiser, mas se não pegar no seu arco e na sua flecha, se não for para a guerra, se não fizer o seu esforço, irá continuar a chorar e a lamentar-se que a sua mulher o trai, que o seu filho é um viciado, que a sua filha não o respeita, que a sua empresa não prospera, que não tem um encontro com Deus ou que tem medo da morte. E a culpa não é de Deus, porque Ele é o Deus da vitória! Mas Ele só dá a vitória quando fazemos o nosso esforço, a nossa parte.

‘… Porque ferirás os siros em Afeca, até os consumir’ (2Rs 13.17). O rei estava a chorar e a chamar o homem de Deus de pai, porque queria que este vencesse a guerra por ele. Quando era ele que tinha que ir para a batalha e consumir, quer dizer, destruir esses inimigos. E, hoje, os inimigos são os problemas, a sua fraqueza em falar mal dos outros e em mentir, o que compromete a sua salvação. Cuidado com a sua língua, porque, segundo Deus, ela é pequenininha, mas tem o poder de fazer da sua vida um inferno e com ela você já sente o fogo do inferno aqui na Terra, tal como está escrito no livro de Tiago.

Olhe o que aconteceu: ‘Disse ainda: Toma as flechas. Ele as tomou. Então, disse ao rei de Israel: Atira contra a terra; ele a feriu três vezes e cessou’ (2Rs 13.18). Então, o rei depois de atirar a primeira flecha e de ouvir a promessa de Deus, posou as flechas no chão, mas por obediência e por respeito ao homem de Deus, pegou nelas outra vez. Assim são muitas pessoas na Igreja, que, por respeito, ficam de pé, fecham os olhos, cantam e sobem ao altar, mas continuam a chorar e a lamentar-se. Quer dizer, deixam de fazer as coisas com força e com fé, ou até as fazem, mas só porque os outros as fazem. São pessoas que querem numa batalha vencer a guerra e não é assim! Para se vencer a guerra, tem que se vencer as batalhas.

‘Então, o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então, feririas os siros até os consumir; porém, agora, só três vezes ferirás os siros’ (2 Reis 13.19). Quer dizer, o rei tinha um problema, na sua cabeça: queria conquistar as coisas de Deus e vencer com facilidade. Mas com Deus não se vence com facilidades, com mão frouxa. A sua mão tem que ser forte! Com Deus não se vence com arco em baixo, por isso, você tem que levantar o seu arco, pegar nas suas flechas e atirar com raiva, ira e revolta. E vencer!

Sabe quantos anos reinou este rei? Dezassete anos, porque o mataram. Apesar de acreditar em Deus, ele não era constante. Fazia as coisas certas, mas só as fazia uma vez e, depois, cruzava os braços e esperava que Deus fizesse o resto. Isto quando nós temos que fazer a nossa parte hoje, amanhã e depois, para que Deus sempre faça a Sua! A vida é uma guerra e se a queremos vencer, temos que vencer as batalhas. E as batalhas só se vencem com o seu esforço, força e constância!

Por seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas